quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Louvor à Rachel Leal

A risada mais parece uma metáfora.
Metáfora de quê?
Clarão de sol numa cidade amanhecendo.
Marés em noites enluaradas.
Alvoroço de rua congestionada.
Rádio tocando rock metal.
Praças e ruas em passeatas.
Criança tomando sorvete.
Adolescente fazendo pirraça.
Metáfora da própria vida.

Rachel e sua risada. Menina mística.
Que sabe gargalhar a boa magia.
Mas se o avesso da vida a entristece,
Tudo se converte em antítese e aridez.
As ruas se transformam em ruas de feriado.
As rádios tocam réquiem.
O sorvete das crianças derrete.
As revoluções dos adolescentes se esfumaçam.
Rachel triste é uma metáfora das cinzas!

Longe de Rachel sobrevivo desses ecos de risada.

O insosso da ausência: cadê a Rachel?

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